A Escola de Ensino Fundamental “Professor Marcílio Dias S. Thiago empenhados a dar continuidade à preservação cultural aos seus alunos, pois os mesmos ou assim a maneira dessas crianças e adolescentes levarem as suas famílias tradições deixadas ou que receberam de seus antepassados. São valores muito fortes que enriquecem culturalmente aqueles que estão formando e amadurecendo seu conhecimento.
Durante os “Festejos Juninos” é demonstrado fortemente através, desta ação, de atrações como: DANÇAS: Quadrilha, Pau-de-Fita, Brincadeira de Roda, GASTRONOMIA: Derivados da Mandioca, como: Cuscuz, Beiju, Bijajica (Mané Pança), Broa de Polvilho, Rosca de Polvilho e Biroró, também Derivados do Amendoim: Cartucho, Paçoca, Torradinha, Amendoim Torrado e os Derivados da cana de açúcar: Pé de moleque, Puxa-Puxa, Melado com Farinha de Mandioca, outros quitutes e o tradicional Quentão.
A Festa Junina que teve origem em países europeus é tradição deixada aqui no Brasil, pelos colonizadores portugueses, ainda durante o período colonial. Aqui recebeu influência dos costumes dos povos indígenas e negros.
Da França veio a dança marcada, características típicas das danças nobres e que, no Brasil, influenciou as típicas quadrilhas. A tradição de soltar fogos de artifícios veio da China. Da Península Ibérica teria vindo a dança de fitas que é muito comum em Portugal e Espanha.
Todos estes elementos culturais foram com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares de cada uma delas.
Sendo o mês de junho, inverno, época de Farinhada, na nossa região, havia muitos engenhos de farinha de mandioca e de açúcar e a gastronomia era feita com os produtos fabricados artesanalmente nos engenhos.
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras e as famílias se reuniam em volta para dançar e festejar, formando roda de dança e quadrilha. Era costume na nossa região as moças (solteiras) fazer pequenas fogueiras repetindo o nome do moço com quem elas queriam casar, enquanto elas pulavam a fogueira, pedindo a intervenção de Santo Antônio, o Santo casamenteiro. Colocavam batata doce e aipim para assar na brasa que ardia na fogueira. Vizinhos, amigos e familiares se reuniam e ali festejavam ao redor da fogueira no quintal de casa.
Junho é o mês de São João, Santo Antônio, São Pedro e São Paulo. Por isso, as festas que acontecem em todo o mês de junho são chamadas de “Festa Joanina”, especialmente em homenagem a São João. O nome Joanina, segundo alguns historiadores, teve origem nos países europeus católicos no século IV.
Hoje são poucas as famílias que se reúnem para festejar Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo com uma Festa Junina. Podemos citar aqui, na comunidade, de Mirim, uma família, que reunida, faz sua Festa Junina, a Senhora Maria Bernardes e seus filhos.
Na Ilha Terceira, no Arquipélago dos Açores, acontece a Festa Sanjoanina. Neste período, nas Sanjoaninas, tem a Festa do Divino Espírito Santo onde acontecem as Quermesses, as Marchas Sanjoaninas e as Touradas à Corda e Touros Soltos na Praça.
Abaixo fotos da Festa Junina realizada no dia 08 de julho, no Salão Paroquial de Mirim.
Fotos de Mauro Corrêa.
Abaixo fotos da Festa Junina realizada no dia 08 de julho, no Salão Paroquial de Mirim.
Fotos de Mauro Corrêa.
Oi pessoal gostaria de saber qual a receita do Biroró.Podem me passar? grata
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